Revista Brasileira de Estudos de População

Estimating depression-free life expectancy in the hearing-impaired population in Brazil

2024-06-09T19:17:40-03:00

Individuals with hearing impairments are more vulnerable to depression. According to the 2010 Brazilian Demographic Census, around 10 million people have some degree of hearing impairment. Brazil also ranks highest in depression among middle-income countries. The prevalence of mental health conditions in the Brazilian hearing-impaired population remains an understudied topic. This study aims to quantify the impact of depression on the life expectancy of the Brazilian population with hearing impairment. We used data from the 2019 edition of the National Health Survey and from the 2010 Brazilian Institute of Geography and Statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE) Census to apply the Sullivan method (1971). Our results show that young women with severe hearing impairment are the population group that requires special attention due to the strong effect of depression on life expectancy. It is also possible that men have an underestimated prevalence of depression, which may obscure their years lived without depression. Targeted public policies are recommended to reduce communication barriers between patients, physicians, and other health professionals by promoting fluency in Brazilian Sign Language and knowledge of Deaf culture and their specific needs.

Explorando a desigualdade de gênero nos estados brasileiros: construção e análise do Índice de Gap de Gênero

2024-05-20T16:54:49-03:00

Este estudo estima e analisa o nível de desigualdade de gênero em cada estado brasileiro nos anos de 2014 e 2018, utilizando o Índice de Gap de Gênero dos Estados Brasileiros (IGG-BR), composto por quatro dimensões: educação, saúde, empoderamento político e participação e oportunidade econômica. Os resultados indicam a existência de desigualdades de gênero em todos os estados, embora haja uma redução entre os dois anos, principalmente devido ao aumento nos subíndices de participação e oportunidade econômica e empoderamento político. Apesar da maior igualdade observada nos subíndices de saúde e educação, a literatura destaca a persistência de questões relevantes, muitas vezes não mensuráveis, que perpetuam desigualdades de gênero significativas, mesmo quando esses indicadores apresentam avanços.

Spatial distribution of population and forest cover in extractive reserves in the Amazon biome, Brazil

2024-08-24T10:43:56-03:00

This study relates spatial measures of forest cover with measures of the spatial distribution of the population in the 31 Extractive Reserves (ERs) within the Amazon biome, Brazil, in 2010. We integrated layers of information on the ERs, forest cover, and spatial distribution of the population in a Geographic Information System. We produced 24 variables in three groups: population; external conditions (both as predictor variables); and land cover (predicted variables). We assessed the correlation between predictor variables and forest cover and fragmentation variables. Linear regression analyses based on cooperative game theory were conducted to evaluate the significance of the predictor variables in explaining the number of forest fragments and the percentage of forest cover in the models. We found that the size, concentration, dispersion, and geometry of the population contributed to a better understanding of deforestation and the landscape structure. However, forest fragmentation and forest cover extent are not necessarily defined by the same population aspects. The models suggest that forest cover change is primarily driven by population concentration within the ER, while forest fragmentation is strongly shaped by population dispersion. External conditions such as surrounding forests and protected areas also played a significant role. Our study highlights the importance of incorporating forest spatial distribution measures into Population and Environment research, going beyond the usual focus on forest extent. Additionally, it highlights the value of working with spatial demographic variables, extending beyond the conventional approach centered on population size.

MOBILIDADE E OCUPAÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE/MG

2024-07-10T08:51:20-03:00

Nas últimas décadas, dado o avanço do processo de transição demográfica, o país tem experimentado um expressivo crescimento da população idosa, o que impõe uma série de desafios ao planejamento e gestão territorial. Diante desse contexto, busca-se avaliar a hipótese que, dado o processo de envelhecimento da população brasileira, tem havido um aumento absoluto e relativo da mobilidade laboral dos idosos, incluindo daqueles já aposentados, resultado, em boa medida, das alterações no mercado de trabalho e no sistema previdenciário. O objetivo principal deste trabalho envolve a análise da magnitude da mobilidade pendular da população idosa na Região Metropolitana de Belo Horizonte, bem como as ocupações e a participação dos aposentados nesses fluxos. Para tanto, foram utilizadas as bases de microdados dos censos demográficos de 2000 e 2010, cuja matriz de origem e destino foi identificada com base no município de residência, trabalho e/ou estudo da população idosa, discriminada em ocupados e/ou aposentados. Em geral, os resultados sugerem significativa e crescente participação da pendularidade dos idosos residentes nos municípios da região, bem como uma elevada proporção de ocupados, inclusive de aposentados. Neste último caso a proporção de idosos aposentados entre os pendulares atinge quase 30%. Em alguns municípios supera metade dos idosos pendulares.

O fenômeno do envelhecimento e o sujeito da velhice na obra de Simone de Beauvoir

2025-01-20T16:27:15-03:00

Resenha de BEAUVOIR, Simone de. A Velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2024. (Reedição da obra)

Trends in Interracial Unions in Brazil between 2002 and 2022: anything new?

2024-09-04T21:56:32-03:00

Using data from the Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios for the years 2002, 2007, 2012, 2017, and 2022, this study analyzes the overall patterns of interracial unions in Brazil, considering regional differences and educational distance between partners. The objective is to analyze whether patterns of interracial unions have changed or remained consistent in a context of significant changes in racial relations, including the valorization of Black culture and the implementation of affirmative action policies. The findings indicate a stabilization in these rates during this period (about 30%) with no evidence of an increasing trend. However, important differences emerge when considering specific racial combinations, such as a rise in brown and black homogamy rates. Regional differences highlight the impact of local racial distribution and local specificities of racial classification and racial tolerance. Additionally, the data also provide evidence supporting the status exchange hypothesis, where the darker-skinned partner tends to have a higher educational level. However, this finding may not necessarily indicate an intentional trade but rather reflect how marital preferences operate and has been changing. These results are preliminary and descriptive, intended to generate hypotheses and underscore the need for further research on this topic.